1 de jun. de 2007

ARRUMANDO AS MALAS E AS CAMAS

Os efeitos da queda do dólar para linha abaixo dos dois reais não são apenas psicológicos. O fato tem impactado um importante segmento da economia nacional, o turismo.
O Brasil se torna um destino caro para o turista estrangeiro em relação aos concorrentes, bem como para o brasileiro que faz turismo interno.
Existe uma previsão de queda em torno de 20 por cento das hospedagens no setor hoteleiro.
As operadoras que trabalham com pacotes internacionais, por sua vez, festejam o crescimento nas vendas. Se a tendência de queda do dólar continuar, a previsão de crescimento é de até 30% no fluxo de passageiros em 2007 em relação ao ano passado. Uma boa parte de brasileiros aproveita para aprender línguas ou trabalhar no período das férias, visitar a Disney, nos Estados Unidos, ou buscar destinos como a Argentina e Chile, mais baratos que alguns destinos nacionais. Vale lembrar que o avião que vai também volta e traz consigo outros visitantes.
Diante deste cenário, a indústria do turismo local em seus diversos segmentos, hotéis, receptivo, restaurantes, precisa se adequar aos novos tempos, cortar gastos, oferecer melhores serviços, reformular sua política de preços, atrair novos clientes, oferecer um produto diferenciado, fidelizar clientes, pleitear incentivos justos, enfim, realizar um planejamento estratégico para enfrentar mais uma turbulência que afeta o setor. Nada de pânico, é necessário se rever a visão do empreendimento e buscar oportunidades novas e diferenciadas de negócios.

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